O QUE É TCE?

O trauma crânio-encefálico (TCE) é uma injuria resultante de forças mecânicas externas aplicadas ao encéfalo e às estruturas que o circundam, que geram lesão estrutural e/ou interrupção da função encefálica. Pode ser decorrente de atropelamentos, quedas, lesões por esmagamento etc.
A hipotensão e a hipoxemia, condições extracranianas comuns no paciente traumatizado, podem agravar a isquemia encefálica, aumentando os eventos responsáveis pela lesão encefálica secundária. O resultado final destes processos secundários é o aumento da pressão intracraniana (Caso a PIC aumentar muito), a perfusão encefálica é comprometida e ocorre isquemia do tecido cerebral e desencadeia-se o reflexo de Cushing (resposta cerebral isquêmica levando à bradicardia reflexa).

DIAG.

O diagnóstico baseia-se no histórico do trauma, com a localização da disfunção no cérebro.
O exame neurológico deve ser realizado cuidadosamente sem movimentar excessivamente o paciente devido à possibilidade de fraturas ou instabilidades na coluna vertebral. Avaliar o nível de consciência, ritmo respiratório, a atividade motora, a presença de posturas anormais, os reflexos do tronco encefálico, sempre tomando cuidado com o pescoço.
São métodos de auxílio diagnóstico a radiografia, a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM). Radiografias torácicas de animais com traumatismo craniano são necessárias para identificação de hemorragia, contusão pulmonar e pneumotórax. A radiografia de crânio pode ajudar a avaliar o paciente com suspeita de fratura craniana.
Os sinais clínicos podem variar desde uma deficiência neurológica discreta até um comprometimento neurológico que coloca a vida do paciente em risco.

TTO

O objetivo principal no tratamento do trauma craniano é otimizar perfusão tecidual e manter pressão para perfusão cerebral.
A terapia pode ser dividida em terapia de suporte, para tratar os problemas que levem risco à vida, além de prevenir as injúrias secundárias, e terapia médica específica.
Quanto à terapia de suporte, precisam ser avaliados periodicamente parâmetros como temperatura, vias aéreas livres, oxigenação do paciente e situação do sistema cardiovascular, além de efetuar fluídoterapia e controlar a pressão arterial.

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